Artista, Músico,
Desenvolvedor Multimídia,
Creative Technologist
m@leston.studio
@matheusleston
Moiré é um efeito ótico muito comum em vídeos e fotografias que surge quando dois padrões regulares - como linhas paralelas, grades ou retículas - são sobrepostos com leves diferenças de posição.Tendo esse fenômeno como referência, essa performance utiliza como elemento principal dois pianos de cauda acústicos que são controlados por computador. Cada um dos pianos toca o mesmo padrão, mas de modo levemente deslocado no tempo, procedimento que ao mesmo tempo evidencia tanto a diferença entre eles quanto sua estrutura comum. Assim, o efeito moiré é transposto para o som.
No palco também opero um sintetizador modular, gerando uma base sonora sobre a qual os pianos tocam. As luzes de todo o espaço são programadas de maneira a delimitar de modo explícito os diferentes momentos da performance.
O projeto foi criado especialmente para a edição de 2019 da mostra On_Off - Experiências em Live Image do Itaú Cultural, convite do curador Lucas Bambozzi.
Teaser em vídeo
Entrevista sobre o projeto
de Leston
Marcos Bacon, Hannah Carvalho Fotos
Pedro Nóbrega, Kim Nunes Vídeo
Moiré é um efeito ótico muito comum em vídeos e fotografias que surge quando dois padrões regulares - como linhas paralelas, grades ou retículas - são sobrepostos com leves diferenças de posição.Tendo esse fenômeno como referência, essa performance utiliza como elemento principal dois pianos de cauda acústicos que são controlados por computador. Cada um dos pianos toca o mesmo padrão, mas de modo levemente deslocado no tempo, procedimento que ao mesmo tempo evidencia tanto a diferença entre eles quanto sua estrutura comum. Assim, o efeito moiré é transposto para o som.
No palco também opero um sintetizador modular, gerando uma base sonora sobre a qual os pianos tocam. As luzes de todo o espaço são programadas de maneira a delimitar de modo explícito os diferentes momentos da performance.
O projeto foi criado especialmente para a edição de 2019 da mostra On_Off - Experiências em Live Image do Itaú Cultural, convite do curador Lucas Bambozzi.
Teaser em vídeo
Entrevista sobre o projeto
de Leston
Marcos Bacon, Hannah Carvalho Fotos
Pedro Nóbrega, Kim Nunes Vídeo
A Orquestra Vermelha é formada por mim e uma banda de sombras - sombras de músicos que não estão no palco. Quatro telas de led exibem as silhuetas dos seis outros membros da Orquestra em tamanho real, como se estivessem presentes. Duas coisas acontecem ao mesmo tempo: controlo os vídeos ao vivo, enquanto toco junto com eles. Em frente a uma quinta tela, na contraluz, também me torno uma sombra.
Os músicos foram gravados e filmados em estúdio, improvisando livremente a partir de estruturas simples, bases e rascunhos musicais. Cada gravação era então editada e apresentada ao próximo convidado, sucessivamente. Assim, as faixas tomaram forma através de uma relação complexa entre composição, improvisação e edição.
O projeto foi criado em 2013 como parte do Programa Rumos, do Itaú Cultural. Ao longo dos anos, foi apresentado em diversos espaços culturais e festivais pelo Brasil. Em 2019 lancei o álbum do projeto, disponível em todas as plataformas de streaming.
Spotify, Deezer, Tidal, Apple Music, YouTube
Instagram
Sobre o projeto
de Leston
Gustavo Boni Baixo Elétrico & Acústico
Richard Fermino Metais
Paulo Braga Piano
Maurício Fernandes Piano Elétrico
Eddu Ferreira Voz & Guitarra
Sam Tiago Bateria
Danila Bustamante Vídeo
Felipe Hermini Direção De Fotografia
Luis Lopes Gravação & Mixagem
Gabriel Bueno Gravação & Técnica De Áudio
Marcos Bacon, Danila Bustamante, Filipa Aurélio, Hannah Carvalho, Ivson, Ricardo Miyada Fotos
A Orquestra Vermelha é formada por mim e uma banda de sombras - sombras de músicos que não estão no palco. Quatro telas de led exibem as silhuetas dos seis outros membros da Orquestra em tamanho real, como se estivessem presentes. Duas coisas acontecem ao mesmo tempo: controlo os vídeos ao vivo, enquanto toco junto com eles. Em frente a uma quinta tela, na contraluz, também me torno uma sombra.
Os músicos foram gravados e filmados em estúdio, improvisando livremente a partir de estruturas simples, bases e rascunhos musicais. Cada gravação era então editada e apresentada ao próximo convidado, sucessivamente. Assim, as faixas tomaram forma através de uma relação complexa entre composição, improvisação e edição.
O projeto foi criado em 2013 como parte do Programa Rumos, do Itaú Cultural. Ao longo dos anos, foi apresentado em diversos espaços culturais e festivais pelo Brasil. Em 2019 lancei o álbum do projeto, disponível em todas as plataformas de streaming.
Spotify, Deezer, Tidal, Apple Music, YouTube
Instagram
Sobre o projeto
de Leston
Gustavo Boni Baixo Elétrico & Acústico
Richard Fermino Metais
Paulo Braga Piano
Maurício Fernandes Piano Elétrico
Eddu Ferreira Voz & Guitarra
Sam Tiago Bateria
Danila Bustamante Vídeo
Felipe Hermini Direção De Fotografia
Luis Lopes Gravação & Mixagem
Gabriel Bueno Gravação & Técnica De Áudio
Marcos Bacon, Danila Bustamante, Filipa Aurélio, Hannah Carvalho, Ivson, Ricardo Miyada Fotos
Pedra Pássaro é uma série generativa, ou seja, na qual as imagens são geradas através de algoritmos e não modeladas manualmente: código controla todos os aspectos de cada 3D. Tanto sua geometria quanto sua materialidade sugerem que podem se tratar simultaneamente de um mineral (rocha, pedra) e um animal (carne, pássaro). E embora sejam imagens renderizadas bastante complexas, que vão em direção ao fotorrealismo, essa aproximação - ou colisão - entre os reinos gera cenas impossíveis, revelando-se como construções nitidamente digitais. O processo de elaboração desses objetos-criaturas orgânicas é visivelmente inorgânico.
Por ser tratar de um processo generativo, Pedra Pássaro também é uma série infinita. Ao observar as diversas possibilidades que o projeto apresenta, é possível notar tanto a particularidade de cada imagem, quanto as semelhanças provocadas pelo sistema que as rege.
A série vem sido lançada e comercializada desde o início de 2021 tanto como impressões únicas (1/1) quanto NFTs.
Objkt.com, Teia, Foundation
de Leston
Ateliê Dois E Meio Impressão
Pedra Pássaro é uma série generativa, ou seja, na qual as imagens são geradas através de algoritmos e não modeladas manualmente: código controla todos os aspectos de cada 3D. Tanto sua geometria quanto sua materialidade sugerem que podem se tratar simultaneamente de um mineral (rocha, pedra) e um animal (carne, pássaro). E embora sejam imagens renderizadas bastante complexas, que vão em direção ao fotorrealismo, essa aproximação - ou colisão - entre os reinos gera cenas impossíveis, revelando-se como construções nitidamente digitais. O processo de elaboração desses objetos-criaturas orgânicas é visivelmente inorgânico.
Por ser tratar de um processo generativo, Pedra Pássaro também é uma série infinita. Ao observar as diversas possibilidades que o projeto apresenta, é possível notar tanto a particularidade de cada imagem, quanto as semelhanças provocadas pelo sistema que as rege.
A série vem sido lançada e comercializada desde o início de 2021 tanto como impressões únicas (1/1) quanto NFTs.
Objkt.com, Teia, Foundation
de Leston
Ateliê Dois E Meio Impressão
Montanhas, serras, picos: acúmulos de falhas tectônicas ao longo do tempo.
Através de um algoritmo, reproduzir as falhas: um código que gera paisagens infinitas, aleatórias e em constante transformação por meio de ruídos, fractais, imperfeições.
Através do material, reproduzir o tempo: uma placa fotoluminescente retém a luz, aos poucos acumulando camadas, aos poucos desfazendo a sua história.
A instalação foi apresentada em uma festa da Beck's + Timewarp em 2022.
de Leston
Paulinho Fluxuz & Gustavo Milward Lasers
Kim Costa Nunes Fotos & Vídeo
Montanhas, serras, picos: acúmulos de falhas tectônicas ao longo do tempo.
Através de um algoritmo, reproduzir as falhas: um código que gera paisagens infinitas, aleatórias e em constante transformação por meio de ruídos, fractais, imperfeições.
Através do material, reproduzir o tempo: uma placa fotoluminescente retém a luz, aos poucos acumulando camadas, aos poucos desfazendo a sua história.
A instalação foi apresentada em uma festa da Beck's + Timewarp em 2022.
de Leston
Paulinho Fluxuz & Gustavo Milward Lasers
Kim Costa Nunes Fotos & Vídeo
Um dos meus maiores interesses em música eletrônica é como em certas produções, normalmente alinhadas ao techno, a discussão harmônica parece ser secundária. Timbres, texturas, sound design, ritmos e efeitos parecem ser o grande foco, deixando a escolha das notas, acordes e harmonias menos central, e talvez até, menos importante.
Ao longo desses muitos anos de produção, desenvolvi uma série de técnicas que me permitem explorar esses aspectos com profundidade. Hoje meu sistema é composto por um sintetizador modular controlado totalmente através de programação, que sigo desenvolvendo e melhorando a todo o tempo. Com isso, tenho a possibilidade de realizar apresentações ao vivo que são completamente improvisadas: eu não tenho músicas pré programadas ou linhas musicais pré concebidas. Tudo é gerado aleatoriamente e em tempo real pelo código. As lives então se constroem como um diálogo: eu respondo ao que o computador cria, ao mesmo tempo que o controlo.
Com esse sistema já me apresentei em festas como a Masterplano, a Çala Çatélite da Carlos Capslock e a Rádio Virus da Mamba Negra. Além disso realizei de uma série de lives em 3D feitas do meu estúdio durante a pandemia.
Obra
Música no Deck
Trajetórias
de Leston
Um dos meus maiores interesses em música eletrônica é como em certas produções, normalmente alinhadas ao techno, a discussão harmônica parece ser secundária. Timbres, texturas, sound design, ritmos e efeitos parecem ser o grande foco, deixando a escolha das notas, acordes e harmonias menos central, e talvez até, menos importante.
Ao longo desses muitos anos de produção, desenvolvi uma série de técnicas que me permitem explorar esses aspectos com profundidade. Hoje meu sistema é composto por um sintetizador modular controlado totalmente através de programação, que sigo desenvolvendo e melhorando a todo o tempo. Com isso, tenho a possibilidade de realizar apresentações ao vivo que são completamente improvisadas: eu não tenho músicas pré programadas ou linhas musicais pré concebidas. Tudo é gerado aleatoriamente e em tempo real pelo código. As lives então se constroem como um diálogo: eu respondo ao que o computador cria, ao mesmo tempo que o controlo.
Com esse sistema já me apresentei em festas como a Masterplano, a Çala Çatélite da Carlos Capslock e a Rádio Virus da Mamba Negra. Além disso realizei de uma série de lives em 3D feitas do meu estúdio durante a pandemia.
Obra
Música no Deck
Trajetórias
de Leston
O título da série 256x256x256x256 se refere as suas limitações, suas regras: cada GIF tem a resolução de 256 x 256 pixels, 256 frames e 256 cores. Por sua vez, em cada frame existem 256 pixels de cada uma das 256 cores. Cada um dos pixels, ao longo do tempo, muda de cor em fade.
Esse conjunto de regras pode parecer arbitrário em um primeiro momento, mas é o que permite a experimentação essencial do projeto: todos os GIFs têm exatamente a mesma materialidade, consistindo em os mesmos pixels mudando de cor exatamente da mesma maneira. O que muda de uma imagem animada para a outra é apenas a posição dos pixels e isso transforma totalmente a percepção de seu movimento e cor.
A série vem sido desenvolvida desde o final de 2021 e lançada como NFTs na rede Tezos.
Objkt.com, Teia
de Leston
O título da série 256x256x256x256 se refere as suas limitações, suas regras: cada GIF tem a resolução de 256 x 256 pixels, 256 frames e 256 cores. Por sua vez, em cada frame existem 256 pixels de cada uma das 256 cores. Cada um dos pixels, ao longo do tempo, muda de cor em fade.
Esse conjunto de regras pode parecer arbitrário em um primeiro momento, mas é o que permite a experimentação essencial do projeto: todos os GIFs têm exatamente a mesma materialidade, consistindo em os mesmos pixels mudando de cor exatamente da mesma maneira. O que muda de uma imagem animada para a outra é apenas a posição dos pixels e isso transforma totalmente a percepção de seu movimento e cor.
Os trabalhos da série Mono parecem pinturas feitas à mão: a gestualidade, assim como a textura da tinta, são visíveis. Porém, ao observar com cuidado, é possível notar que são impressões de arquivos digitais. Estas imagens não possuem nenhum tipo de origem manual e são inteiramente criadas através de algorítmos.
Duas figuras extremamente simples, construções de linhas pretas finas sobre um fundo branco, são geradas de maneira aleatória e tratadas como um único vídeo extremamente curto, de apenas dois frames. O computador tenta, então, calcular o movimento que deve haver existido entre estas duas formas, mesmo que não sejam relacionadas. Esse procedimento é então repetido algumas vezes com os resultados das iterações anteriores, fazendo com que este erro - tentar calcular algo que em verdade não existe - se acumule.
Nesse processo, as ferramentas são usadas com fins muito diferentes dos previstos. Mas para além disso, e talvez mais importante, o caráter orgânico e gestual do trabalho surge a partir do acúmulo de falhas, da sobreposição de erros de cálculo.
A série foi lançada em 2016 na exposição Persicópio, na Zipper Galeria, com curadoria de Fernando Velázquez, e segue sendo produzida até hoje.
de Leston
Ana Beatriz Elorza Fotos
Os trabalhos da série Mono parecem pinturas feitas à mão: a gestualidade, assim como a textura da tinta, são visíveis. Porém, ao observar com cuidado, é possível notar que são impressões de arquivos digitais. Estas imagens não possuem nenhum tipo de origem manual e são inteiramente criadas através de algorítmos.
Duas figuras extremamente simples, construções de linhas pretas finas sobre um fundo branco, são geradas de maneira aleatória e tratadas como um único vídeo extremamente curto, de apenas dois frames. O computador tenta, então, calcular o movimento que deve haver existido entre estas duas formas, mesmo que não sejam relacionadas. Esse procedimento é então repetido algumas vezes com os resultados das iterações anteriores, fazendo com que este erro - tentar calcular algo que em verdade não existe - se acumule.
Nesse processo, as ferramentas são usadas com fins muito diferentes dos previstos. Mas para além disso, e talvez mais importante, o caráter orgânico e gestual do trabalho surge a partir do acúmulo de falhas, da sobreposição de erros de cálculo.
A série foi lançada em 2016 na exposição Persicópio, na Zipper Galeria, com curadoria de Fernando Velázquez, e segue sendo produzida até hoje.
de Leston
Ana Beatriz Elorza Fotos